Encarar o breu que desespera,
que obriga a ouvir, sem querela,
a respiração ofegante dela:
Minha alma, que me abraça,
sem saber quem sou ou que me resta,
meu coração amassa,
minha coragem testa.
Abre os olhos! Grita ela,
e atenta ao mundo que te cerca,
não sejas aquele que te vela!
Pela fronte, corridas lágrimas
do eu que se revela
descem em sinal de expurgo
por um mundo que se esfarela
Mario Chris
Um comentário:
Lembrou um dos meus poetas favoritos: Augusto dos Anjos.
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