Aos
olhos da engrenagem, um parafuso e nada mais. Voltas, voltas sem
revoltas e outra volta sem vagar. Uma missa de corpo presente
constante. Não há do que reclamar, todos querem seu lugar. Tenta
fugir de volta a si, mas a engrenagem insiste. Lança os dentes sobre
o parafuso – tritura, engole. Em meio às ferragens retorcidas,
ainda é possível visualizar a esperança perdida. Mas é muito
rápido, pois a engrenagem não para de funcionar.
Mario
Chris
Um comentário:
Angustiante
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