Entre tantas ofensas
descabidas, certo dia sentamos e conversamos e o peso daquela conversa... o
peso daquela promessa...
Destilado, fermentado,
inalado ou tragado, sempre soube que o teor das ofensas e, até mesmo, as tentativas
de agressão física nunca foram sinceros. Mas doeram e doem quando lembrados.
Entretanto, um dia,
conversamos e decidiste partilhar comigo o peso da tua dor e o pacto foi tão
profundo que choramos juntos. Naquela noite partilhaste o vício e percebi um
dependente de carinho – dali para frente a cumplicidade foi intensa (lembras de
como ficávamos preocupados com ela?).
E foi em função dessa
preocupação, e dessa cumplicidade, que me revelaste a última dor e como foi
difícil mantê-la em segredo e quantas noites mal dormidas por saber que não era
capaz de cumprir minha promessa...
O tempo passou... não
me foge à lembrança, a conversa que mudou minha infância
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