Mario, peço-te um minutinho
da tua atenção
Há mais versos escondidos
nos limites do desespero
que tua falsa mágoa e melancolia
são capazes de discorrer
Alegra-te, então...
Tira o veneno da boca
Costura, ao menos, o pulso esquerdo
e não desistas dele
Há muito a desvendar ainda
Pode dormir agora, Mario
em paz com a agonia que te aglomera
Acima de tudo, em paz com a poesia que te cerca
Mario Chris
Rio de Janeiro, 20 de abril de 2015